Companheiros , companheiras, visitantes,
O vandalismo é sem limite. Hoje, vamos publicar um texto de denuncia e apelo. Como o professor Rafael de Almeida, é um educador, escritor, conhecido do público pernambucano e o assunto é um convite à doação, reproduzimos o Email recebido neste blog, a seguir:
Se vc tiver livros que queira doar, para repor a biblioteca ambulante, esse lindo projeto do professor Antonio Rafael de Menezes, pode telefonar diretamente para o professor Edilson Leão que ele manda buscar. O telefone dele é 3268 2524.
Os livros podem ser de qualquer gênero e para qualquer idade.
O vandalismo é sem limite. Hoje, vamos publicar um texto de denuncia e apelo. Como o professor Rafael de Almeida, é um educador, escritor, conhecido do público pernambucano e o assunto é um convite à doação, reproduzimos o Email recebido neste blog, a seguir:
Vândalos dão um golpe na educaçãoPublicado em 07.06.2010 Jornal do Commercio
Um ônibus carregador de sonhos está há quatro dias parado num terreno baldio da Estrada do Encanamento, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. É a biblioteca itinerante Clarão do Saber, alvo de vandalismo na madrugada da última sexta-feira. Projeto do ex-vereador da cidade e professor Rafael de Menezes, o veículo que doa livros pelos bairros da capital foi pichado e teve o acervo destruído na Ilha Joana Bezerra, Centro, última parada das viagens empreendidas há dez anos.
Nenhum dos 1.000 exemplares guardados no ônibus serve mais para leitura. Os que não foram rasgados acabaram sujos de tinta ou cheios de uma substância pegajosa, que colou as páginas. Os vândalos ainda pintaram as janelas de preto e quebraram estantes, mesas e cadeiras. Aos 80 anos, o idealizador da biblioteca não acreditou no que viu e teve de ir ao médico. Com o repouso recomendado, preferiu isolar-se no fim de semana. Não quis atender ninguém.
“Pensei que tivessem tocado fogo no ônibus, tamanha era a degradação que encontrei quando cheguei ao Metrô da Joana Bezerra na sexta de manhã, onde deixaríamos a biblioteca por 15 dias”, lastimou um dos coordenadores do projeto, Edilson Leão. Segundo ele, ainda não foi possível saber quem seriam os responsáveis pelo delito. Mas a delegacia do bairro recebeu a queixa e está a cargo das investigações.
Leão conta que Rafael de Menezes ficou perplexo, uma vez que a comunidade estava participando das atividades. “A população ficou revoltada com o que viu. Já tínhamos distribuído cerca de 15 mil livros em duas semanas.” O conserto do ônibus-biblioteca deve durar duas semanas, acredita Leão. E, apesar da perda dos livros e móveis, assim que ficar pronto voltará às ruas. A próxima parada será o bairro de Afogados, na Zona Oeste.
Retornar às atividades só é possível porque os recifenses vêm fazendo doações ao projeto desde a sua criação. São 35 mil títulos, entre livros e revistas, disponíveis para empréstimo na Sala de Leitura Gilberto Freyre, que Menezes mantém no número 1.135 da Estrada do Encanamento.
Para se tornar mais um a contribuir, basta ir à sede em Casa Amarela ou telefonar para o (81) 3268-2524. E, numa resposta ao vandalismo, ajudar a devolver o ônibus às ruas, estampando a frase que se tornou o lema do professor Menezes: “É mais barato investir na educação do que gastar com a ignorância.”
Os livros podem ser de qualquer gênero e para qualquer idade.
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