Companheiros (as), visitantes,
Hoje, comecei a questionar o valor que se dá a vida. A vida com toda suas necessidades e funções no ecosistema e, até hoje, indecifável a sua origem. O direito a vida é um questionamento que se faz do ponto de vista religioso, social e humano e de outras áreas do conhecimento. A preciosidade ou banalidade com que se trata a vida ocupa tratados filosóficos e científicos tentando explicar a complexidade do nascer, viver e morrer. Alguns segmentos a valorizam como o bem maior sem o qual não existiria a sociedade humana e os outros seres organizados, com a criação de leis protetoras, enquanto outros, a colocam como uma moeda de troca, com vil interesse em conquistas e na estrutura do poder. Essa reflexão foi uma consequencia da observação da luta para salvar alguns homens presos na mina no Chile, com um empenho concentrado na busca de todos os recursos possíveis para salvar uma vida, algumas vidas. O governo que não mede esforços nem gastos para esse desafio. As famílias esperam confiantes por aqueles mineiros que cheguem para continuar a exercer o pleno direito á vida cumprindo os seus papéis. Por outro lado, em outras circunstâncias, nessa mesma mãe terra, existem indivíduos ou grupos de indivíduos que se especializam em tirar a vida de seus semelhantes. Pelos motivos mais exdrúxulos, pela conquista de um par de tênis até a conquista de territórios por facções religiosas, terroristas, narcotráficos, etc.
Guerras civís, guerras religiosas, guerras individuais motivadas pela inveja, ciúme, cobiça, avareza, orgulho, poder. Enfim, guerras que arrebatam vidas como se fosse arremesso de grãos de poeira ao vento.
Que modelagem é essa com a qual se fabrica homens? Somos iguais? Somos semelhantes? OU, somos incomensuravelmente diferentes? Somos anjos? OU demônios?
Que elementos forjam esse ser para participar de uma sociedade com papeis tão antagônicos em relação ao valor que se dá a vida?
Continuaarei refletindo.....
Telma M.B Biscontini
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