quarta-feira, 11 de abril de 2012

BOLETIM 12 DE ABRIL DE 2012

Companheiros (as), visitantes,

Recife, 12 de abril de 2012                                            Boletim Semanal nº 34

                           
                                            A SOLIDÃO   
                                  
                                                      EGD Alberto Bittencourt



      Há momentos de nossa vida, nos dias atribulados de hoje, em que nos sentimos sós, mesmo estando no meio de parentes, amigos, colegas.

  O homem do século XXI, especialmente nas grandes cidades, parece acostumando a viver numa corrida desenfreada, inclusive com a justificativa de garantir a sobrevivência, apesar de tudo o que isso acarreta de tensões, estresse, obesidade, doenças do coração e outros males. 

Em meio a toda essa agitação, o ser humano está preso às engrenagens de uma grande máquina montada em rede mundial. Como o Carlitos dos “Tempos Modernos”, ele é arrastado pelas engrenagens dessa máquina bem lubrificada e se deixa levar como autômato.

  Nas ruas, no trabalho, em casa, nos clubes, essa tensão gera a intolerância que por sua vez, tem gerado conflitos, a maioria por causas insignificantes. Os nervos à flor da pele explodem, a arrogância e a prepotência tomam o lugar da humildade, do diálogo, da razão. A convivência entre as pessoas fica mais difícil.

  Não é de admirar por que o homem muitas vezes se sente só. Não há quem nunca tenha tido essa sensação de solidão.

  Mesmo nas grandes cidades, onde cruzamos com centenas de pessoas diariamente, sentimo-nos, por vezes, sós. Mesmo no meio dos colegas, amigos, parentes e familiares, mesmo nas diversões, lazeres, festas e confraternizações, mesmo nas discussões e conversas, não raro nos sentimos sós.

  Quando falamos, o essencial nunca é dito, ou pior, não conseguimos comunicar o que gostaríamos que os outros soubessem.

      Eu me sinto tremendamente só, quando não dou a resposta que acho que deveria ter dado em determinado momento. Eu me sinto só, quando me calo, sem ter o que dizer, ante a prepotência e a arrogância. Eu me sinto só, quando me submeto, qual criança sendo repreendida pelo pai, ao assumir a culpa do que não fez, impotente para se defender ou reagir. Eu me sinto só, nas vezes em que concordo apenas por preguiça ou comodismo ou por medo de enfrentar.

      Às vezes penso que os outros não querem me escutar. Então eu me sinto desconfortável, sem assunto.  Eu fico dentro de mim, mesmo quando estou no meio da rua. Minha imaginação constrói muros. Eu sei que eles não são reais, mas eu não tenho ânimo de transpô-los.

  Por fim, eu nem mesmo sei se a solidão é devida aos outros que não querem saber de mim, ou devida à mim mesmo que não quero saber dos outros.

      Sozinho, sei que não posso chegar à nada.          

Por isso eu sou voluntário. Estou num lugar onde posso encontrar talvez pessoas que vivem situações parecidas com a minha, para partilhar impressões, para começar projetos comuns, para nos ajudarmos mutuamente, para trocar bens e serviços, para me tornar útil e dar um sentido a minha vida. Encontrar, por outro lado, pessoas bem diferentes podem também me enriquecer.  

      O convívio com os outros me dá também ocasião de avaliar as competências de saber ser, saber fazer e saber ter, dos indivíduos e dos grupos, dos projetos de estudos, de trabalho, de profissões, as chances de sucesso, de ser útil e de ser inserido e aceito no coletivo.

      Finalmente, para sair da minha solidão, é preciso que eu abandone o velho e me lance na incerteza do novo. Que eu me jogue na correnteza, sem pensar que posso me afogar. Constatarei então que o corpo humano flutua e eu terminarei por saber nadar, como um peixe.



(Este artigo do EGD Alberto Bittencourt é intitulado Solidão e Solicitude, no próximo boletim transcreveremos a “Solitude“)

(Matéria enviada por e’mail pela companheira Telma Biscontini)



SÚMULA DA REUNIÃO PLENÁRIA DO ROTARY CLUB DO RECIFE - FREI CANECA,  REALIZADA EM 29/MARÇO/2012.



Numero de Sócios            20

Sócios Presentes              17

Sócios Ausentes              03


Convidados e Visitantes     05 

Sócios Honorários             00



ABERTURA



Na hora regimental a presidente, companheira Maria Ione Costa de Moraes convidou o protocolo, companheiro Wilmar Medeiros para fazer a composição da mesa.



MESA PRINCIPAL



O protocolo companheiro  Wilmar Medeiros anunciou a composição da mesa que contou, além dele,   com a presidente companheira Maria Ione Costa de Moraes,  com a secretária companheira Sônia Dantas e com o Governador Assistente companheiro Silvio Lins.

SAUDAÇÃO A BANDEIRA



A presidente  Maria Ione solicitou aos presentes para que, de pé, saudassem a Bandeira Nacional.



ORAÇÃO ROTÁRIA



A oração  rotária ficou a cargo da  convidada da companheira Sônia Dantas, sua irmã Maria Beatriz Oliveira  que leu a seguinte  prece:

“Os irmãos se reencontrarão!

Quando perdemos um ente querido é certo que sofremos muito.
Isso é natural. Somos feitos de corpo e alma, temos um sentimento de afeição que se prende aos que vivem mais perto de nós. Por esta razão, nos apegamos à presença e choramos a ausência.
Mas, há o sobrenatural, isto é, a vida eterna que, um dia, haverá de restabelecer esta presença com afeição infinitamente maior, porque nos planos da perfeição espiritual.
Os filhos tornarão a ver seus pais, Oe irmãos se reencontrarão de novo.
É a vida eterna em Deus”.




TEMPO DO PROTOCOLO



O protocolo, companheiro  Wilmar Medeiros, registrou a presença  do Governador Assistente companheiro Silvio Lins, convidado do clube; Maria Beatriz de Oliveira  convidada da companheira Sônia Dantas; Francisco  Assis Furtado, convidado da companheira  Verônica Cidreira; Pedro Luiz Bighette, convidado do companheiro Wilmar Medeiros e Marli Fernandes, convidada da companheira Telma Biscontini pedindo para todos uma saudação rotária.



TEMPO DA SECRETÁRIA



A secretária companheira Sônia Dantas, registrou o recebimento dos boletins dos clubes rotários do Recife e da região metropolitana, comentando  sobre seus editoriais.



A secretaria companheira Sônia Dantas falou no  companheirismo na chácara de Antonio e Márcia, dizendo  que foi uma das festas mais interessantes e afetuosas e o casal anfitrião mais alegre.



A secretária companheira Sônia Dantas leu o lindo poema intitulado:  “Poema Matemático” do gênio recém falecido  Millôr Fernandes onde ele brinca com os quocientes e incógnita, com os trapezóides, octogonais e esferóides,  com as retas, curvas e círculos, com as convenções Pitagóricas e Newtonianas, com os poliedros e as bissetrizes e tantas outras figuras geométricas  jogando com elas com leveza, arte e beleza literária, como verdadeiro malabarista das palavras.



Com a palavra o Governador Assistente, companheiro Silvio Lins  disse da alegria de está mais uma vez no RCR Frei Caneca  e que já estava com saudades e que o Governador Vandique lembrou mais uma vez a contribuição de US 100 per capita para a Fundação Rotária.

Falou da importância da Assembleia Distrital e do Pet’s para o aprendizado dos membros do Conselho Diretor e para os Presidentes de clubes.

O governador Assistente companheiro Silvio Lins falou na eleição para governador 2014/2015 no qual ele tomou parte como candidato sendo  vencedor o companheiro Eduardo Mota do RC do Recife Casa Amarela.

Falou ainda, por solicitação do Governador Vandique, convidando todos os presentes para  a Conferencia Distrital que se realizará  nos dias 1,2 e 3 de junho no Hotel Tambaú, em João Pessoa-PB.

O companheiro Silvio Lins agradeceu com a sua simplicidade a forma amiga como foi recebido no nosso RCR Frei Caneca.



TEMPO DA PRESIDENTE



A presidente companheira Maria Ione Moraes, mais uma vez falou no Pet’s e na Assembléia Distrital de Treinamento dos  Membros do Conselho Diretor dos Clubes, em seguida, convidou todos os presentes para o almoço em companheirismo.







Terminado o almoço que transcorreu dentro de um perfeito ambiente rotário, foi dado continuidade aos trabalhos.



COMUNICAÇÕES E PROPOSTAS



O companheiro Ney Casado relatou com detalhe a sua viagem a Europa, tecendo elogios ao GPS, dizendo que a viagem a dois (casal) é uma constante   “lua d mel“.



O companheiro Antonio Maciel Lins voltou a falar na importância de se criar hábito de convidar pessoas para o clube e aproveitou a oportunidade  para agradecer em seu nome e sua esposa Márcia  a presença de todos que foram ao companheirismo em Aldeia na sua chácara.

O companheiro Alexandre Santos registrou para orgulho do RC do Recife Fei Caneca que a Câmara do Clube de Engenharia de Pernambuco escolheu o nome do companheiro Milton Torres Dantas para receber a Medalha do Mérito da Engenharia.



O companheiro Gildo Caricio Caldas disse da alegria de comunicar aos seus amigos que seu genro Sérgio Pugliese, casado com sua filha Roseane, foi  indicado  para comandar a Volks Wagen na Argentina. Ele é engenheiro mecânico, executivo, formado pela Universidade de São Paulo.



A companheira Verônica Cidreira falou no aniversário do falecimento do seu genitor.



A companheira Zurma Caldas falou no casamento do seu filho André e o companheiro Gildo aparteou, dizendo que o motivo do casamento rápido é que ele, André, não quer ir solteiro para as comemorações dos 50 anos de casados dos seus pais.



Márcia Jaci Lins, disse dos aplausos de todos pelo casal Gildo e Zurma, ter resolvido ir  para o companheirismo Triunfo-PE.

Falou também na alegria que teve com arrecadação de alimentos na festa da Chácara em Aldeia, como mostrado em foto no último boletim, e que já fez a entrega nas comunidades carentes.



A presidente, companheira Maria Ione,  convidou todos os presentes para o companheirismo na casa da família de sua filha, em Nova Cruz, no dia 25 de maio próximo e que oportunamente dará maiores detalhes.



ENCERRAMENTO



Nada mais havendo a tratar e dado ao adiantado da hora, a presidente companheira Maria Ione da Costa Moraes deu por encerrados os trabalhos convidando a todos para que, de pé, saudassem a Bandeira Nacional.



C0MPANHEIRISMO



Fragrantes clicados pelo companheiro Alexandre Santos em Aldeia, na chácara dos companheiros Antonio e Márcia no último companheirismo – 25 de março de 2012.





DÓLAR ROTÁRIO ABRIL/2012 R$ 1,81

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