quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Companheiros (as), visitantes

,Recife, 19 de setembro 2013                 Boletim Semanal nº 12                          
                                                                            

                              TERCEIRO TEMPO
                                                                     
No RCR Frei Caneca, era assim: antes da plenária do dia, havia o primeiro tempo, que se dava com a chegada dos sócios e convidados, onde se conversava e se comia um delicioso tira gosto, com queijo e bolinhos, trazidos pelo garçom do restaurante do Circulo Militar do Recife, de nome Marcelo, que era uma gentileza em pessoa.
Em seguida, na hora prevista, deva-se início à plenária, com seus rituais rotários e almoço, sendo posteriormente proferida palestra, com assuntos variados, quando não, um companheirismo.
Concluídos os trabalhos da plenária, iniciava-se, então, outro momento, de grande importância, na época, que era denominado de terceiro tempo; denominação esta, dada por mim, quando honrosamente presidi o clube e pelo companheiro Clóvis Cabral, de honrosa e saudosa memória.
Naquela época, assumimos o terceiro tempo como oficial do nosso estimado clube, como se integrante fosse da plenária, mas com a participação apenas daqueles que pudessem permanecer. Era um sucesso, pois muitos, apesar dos compromissos, sempre encontravam um tempinho para ficar: uns mais e outros menos, mas sempre havia grande participação.
Na gestão, do qual fui presidente, recordo-me que, ao dar por encerrado os trabalhos da plenária, sempre dizia: “Vamos dar continuidade aos debates desta plenária, na reunião do terceiro tempo”.
Iniciava-se, assim, um tempo de ouro de clube, de grande júbilo, pois, no terceiro tempo, se debatia de tudo, assuntos os mais variados, mas sempre com muito respeito, principalmente quando o tema era política, com forte participação dos companheiros Genival Barbosa, de saudosa memória, Milton Dantas, Clóvis Cabral, Gildo Carício, enfim, era uma verdadeira lição de cidadania, que muitas vezes se desdobrava em pautas de posteriores palestras.
O futebol era outro tema em destaque, com os tricolores, Genival, Clóvis Cabral, Milton Pires, Milton Dantas, Ranulfo e Antônio de um lado e nós outros, Tadao, Zacarias, eu e Wilmar, rubro-negros, do outro. Era extraordinário, pois, muitas vezes, apesar dos compromissos, muitos permaneciam até tarde, por volta das 17 horas, e algumas vezes íamos até pouco mais das 18 horas. Era a verdadeira valorização do companheirismo, do qual é a principal norma do Rotary Internacional, aliás, a instituição começou com uma reunião de companheiros, presidida por seu idealizador, Paul Harris.
O terceiro tempo foi um marco na história do nosso clube, e todos os visitantes, inclusive os recuperandos de outros clubes rotários, ficavam maravilhados e, por vezes, participavam do encontro. ERA UM DIFERENCIAL QUE TINHAMOS, UMA TRADIÇÃO, com comentários, inclusive, de clubes coirmãos.

Havia, também, no terceiro tempo, a tradicional disputa para ver quem comia mais, e o companheiro Clóvis Cabral, era sempre o vencedor. De início, recusava-se, dizendo que já almoçara; mas, em seguida, dizia: “para não estragar, e já que você insiste, eu vou comer Paulo”, e assim ganhava a aposta, comendo sempre uma deliciosa cartola, a qual denominou de “cartola do Juiz”. E não parava por aí, depois degustava sanduíche e suco, e, por ultimo, um sorvete. E tudo isso, depois de almoçar. Comíamos com gosto, e a tarde se passava.
As companheiras rotarianas também participavam do terceiro tempo, e formavam, juntas, um clube da Luluzinha, com Zurma, Ione, Sônia Dantas, Telma, Márcia, Vicenza (a italiana) e a nossa secretária, com seus assuntos pessoais, mas que também participavam da mesa dos Bolinhas.
O terceiro tempo era de tanta importância que, muitas vezes, quando, por algum motivo, não havia reunião plenária, o encontro do terceiro tempo se fazia realizar, no restaurante do Circulo Militar, com a minha presença, do Clóvis Cabral, Ranulfo, Wilmar e de Milton Pires, e às vezes de Milton Dantas.
Enfim, era um encontro do verdadeiro companheirismo, semanalmente, sem burocracia, onde todos os assuntos eram permitidos, em um clima de cordialidade e respeito, e, se não é possível voltar a ser o mesmo, pois como diz o poeta: “nada do que foi será do jeito que já foi um dia, pois, tudo passa, tudo sempre passará”, mas tentemos, pelo menos, que não se acabe.

                                                         Paulo Roberto  Alves da Silva
                                                         Juiz da 20° Vara  Cível do TJPE
                                                         Sócio do RC do Recife Frei Caneca




SÚMULA DA REUNIÃO PLENÁRIA, DO  RC DO RECIFE FREI CANECA,
 REALIZADA EM 12/SETEMBRO/2013.

Número de sócios ......................22
Sócios presentes......................14
Sócios ausentes........................08
Convidados e visitantes..............01
Sócios honorários.....................00

ABERTURA

Na hora regimental o presidente companheiro Almir Rodrigues, convocou o protocolo, companheiro Wilmar Medeiros para compor a mesa.
MESA PRINCIPAL
 
O protocolo companheiro         Wilmar Medeiros anunciou a composição da mesa que contou além dele com o presidente Almir Rodrigues de Souza e com a secretária Miriam Provazzi.

SAUDAÇÃO A BANDEIRA

O presidente Almir Rodrigues  solicitou aos presentes  para que, de pé, saudassem a Bandeira Nacional.

ORAÇÃO ROTÁRIA

A oração rotária ficou a cargo da companheira Telma Biscontini  que leu a seguinte prece:

“Se algo de errado lhe aconteceu na vida, não diga que foi “vontade de Deus”.
Deus quer apenas nosso bem e nossa felicidade, e nos dá os meios de sermos felizes.
O mal que vem sobre nós é resultado de nossos erros do passado, de nossa ignorância.
Faça em seu redor uma sementeira de bondade e de perdão, para que amanhã possa colher os frutos da paz e da felicidade”.

    TEMPO DO PROTOCOLO

O protocolo companheiro Wilmar Medeiros  registrou a presença da escritora e nutricionista Miriam Medeiros, convidada da companheira Telma Biscontini, pedindo para ela uma saudação rotária.

TEMPO DA SECRETÁRIA

A secretaria oompanheira Miriam Provazzi registrou o recebimento dos boletins dos clubes rotários do Recife e da Região Metropolitana, comentando sobre seus editoriais.
Disse a companheira secretária, que os boletins acima, ficarão na secretaria a disposição de quem queira melhor se inteirar dos seus assuntos.

TEMPO DO PRESIDENTE

O presidente, companheiro Almir Rodrigues, agradeceu a presença de todos convidando-os para participar do almoço em companheirismo:

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Terminado o almoço, o protocolo companheiro Wilmar Medeiros, solicitou aos presentes que retornassem aos seus lugares para  dar continuidade aos trabalhos.

COMUNICAÇÕES E PROPOSTAS

Com a palavra o companheiro  Paulo Alves da Silva  fez uma brilhante  defesa do encontro de companheiros após  a plenária, no terraço do Restaurante do Circulo Militar  do  Recife  o  qual  ele  e   o
saudoso companheiro Clóvis Cabral, intitularam “Terceiro Tempo“  que, dado a sua importância vai transcrito na página de rosto deste boletim, como editorial.


O presidente companheiro  Almir Rodrigues  disse que as  palavras do companheiro Paulo Roberto trouxeram  saudosas memórias, conclamando os companheiros para  dar continuidade ao “terceiro tempo  que é uma forma salutar de companheirismo  que precisamos reconstruir.

Com a palavra o protocolo, companheiro Wilmar Medeiros reclamando de alguns companheiros que continuam com conversas paralelas durante a plenária, contrariando o que já disseram, como elogio, ao RCR Frei Canecas, pelo respeito  e a atenção  durante a plenária.
Continuando o companheiro  Wilmar Medeiros falou na festa literária na cidade de Ipojuca, litoral sul do estado, até o próximo domingo.


A  companheira Márcia Jaci do Amaral Lins  falou sobre o companheirismo em Garanhuns   dizendo que até o momento somente  16 pessoas garantiram   a sua inscrição e que o ônibus tem 44 lugares, sendo necessário talvez, completar com pessoas de outros clubes.


O presidente companheiro  Almir Rodrigues falou na possibilidade da forma de pagamento da mensalidade do clube ser através de boleto bancário para facilitar os sócios.

Falou também o companheiro presidente sobre a Fundação Perrone  e sobre a proposta de adicionar R$ 15,00 a mensalidade para ajuda àquela instituição o que não teve unanimidade, ficando para ser o assunto debatido quando da reunião do Conselho Diretor.

A companheira Telma Biscontini falou que ninguém deve contribuir por obrigação.

O companheiro  Milton Dantas  disse que  a sua  contribuição já está destinada ao Lar de Clara  e que não tem nenhum motivo para  mudar.

O companheiro Antonio Maciel Lins, disse que o nosso RCR Frei Cancra, tem uma tradição de ter no almoço um bom companheirismo, onde se pode falar à vontade, como dizia o companheiro Clovis Cabral: “Companheirismo é a base de Rotary”.
Mas, durante a reunião, quando alguém está falando, é deselegante  conversas em paralelo.

O presidente, companheiro, Almir Rodrigues, falou que as contribuições às instituições filantrópicas, devem ser feitas sem o menor  constrangimento,  e que este será um dos assuntos para a próxima plenária, quando acontecerá a reunião do Conselho Diretor.

ENCERRAMENTO

E, como nada mais houvesse a tratar e, dado ao adiantado da hora, o presidente, companheiro  Almir Rodrigues, deu por encerrados os trabalhos, pedindo a todos para que, de pé, saudassem a Bandeira Nacional.



DOE SANGUE

  


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