Companheiros (as), visitantes
,Recife, 19 de setembro 2013 Boletim Semanal nº 12
,Recife, 19 de setembro 2013 Boletim Semanal nº 12
TERCEIRO TEMPO
No RCR Frei Caneca,
era assim: antes da plenária do dia, havia o primeiro tempo, que se dava com a
chegada dos sócios e convidados, onde se conversava e se comia um delicioso
tira gosto, com queijo e bolinhos, trazidos pelo garçom do restaurante do
Circulo Militar do Recife, de nome Marcelo, que era uma gentileza em pessoa.
Em seguida, na hora
prevista, deva-se início à plenária, com seus rituais rotários e almoço, sendo
posteriormente proferida palestra, com assuntos variados, quando não, um
companheirismo.
Concluídos os
trabalhos da plenária, iniciava-se, então, outro momento, de grande
importância, na época, que era denominado de terceiro tempo; denominação esta,
dada por mim, quando honrosamente presidi o clube e pelo companheiro Clóvis
Cabral, de honrosa e saudosa memória.
Naquela época,
assumimos o terceiro tempo como oficial do nosso estimado clube, como se
integrante fosse da plenária, mas com a participação apenas daqueles que
pudessem permanecer. Era um sucesso, pois muitos, apesar dos compromissos,
sempre encontravam um tempinho para ficar: uns mais e outros menos, mas sempre
havia grande participação.
Na gestão, do qual
fui presidente, recordo-me que, ao dar por encerrado os trabalhos da plenária,
sempre dizia: “Vamos dar continuidade aos debates desta plenária, na reunião do
terceiro tempo”.
Iniciava-se, assim,
um tempo de ouro de clube, de grande júbilo, pois, no terceiro tempo, se
debatia de tudo, assuntos os mais variados, mas sempre com muito respeito,
principalmente quando o tema era política, com forte participação dos
companheiros Genival Barbosa, de saudosa memória, Milton Dantas, Clóvis Cabral,
Gildo Carício, enfim, era uma verdadeira lição de cidadania, que muitas vezes
se desdobrava em pautas de posteriores palestras.
O futebol era outro
tema em destaque, com os tricolores, Genival, Clóvis Cabral, Milton Pires, Milton
Dantas, Ranulfo e Antônio de um lado e nós outros, Tadao, Zacarias, eu e Wilmar,
rubro-negros, do outro. Era extraordinário, pois, muitas vezes, apesar dos
compromissos, muitos permaneciam até tarde, por volta das 17 horas, e algumas
vezes íamos até pouco mais das 18 horas. Era a verdadeira valorização do
companheirismo, do qual é a principal norma do Rotary Internacional, aliás, a
instituição começou com uma reunião de companheiros, presidida por seu
idealizador, Paul Harris.
O terceiro tempo foi
um marco na história do nosso clube, e todos os visitantes, inclusive os recuperandos
de outros clubes rotários, ficavam maravilhados e, por vezes, participavam do
encontro. ERA UM DIFERENCIAL QUE TINHAMOS, UMA TRADIÇÃO, com comentários,
inclusive, de clubes coirmãos.
Havia, também, no
terceiro tempo, a tradicional disputa para ver quem comia mais, e o companheiro
Clóvis Cabral, era sempre o vencedor. De início, recusava-se, dizendo que já
almoçara; mas, em seguida, dizia: “para não estragar, e já que você insiste, eu
vou comer Paulo”, e assim ganhava a aposta, comendo sempre uma deliciosa
cartola, a qual denominou de “cartola do Juiz”. E não parava por aí, depois
degustava sanduíche e suco, e, por ultimo, um sorvete. E tudo isso, depois de
almoçar. Comíamos com gosto, e a tarde se passava.
As companheiras
rotarianas também participavam do terceiro tempo, e formavam, juntas, um clube
da Luluzinha, com Zurma, Ione, Sônia Dantas, Telma, Márcia, Vicenza (a
italiana) e a nossa secretária, com seus assuntos pessoais, mas que também
participavam da mesa dos Bolinhas.
O terceiro tempo era
de tanta importância que, muitas vezes, quando, por algum motivo, não havia
reunião plenária, o encontro do terceiro tempo se fazia realizar, no
restaurante do Circulo Militar, com a minha presença, do Clóvis Cabral,
Ranulfo, Wilmar e de Milton Pires, e às vezes de Milton Dantas.
Enfim, era um
encontro do verdadeiro companheirismo, semanalmente, sem burocracia, onde todos
os assuntos eram permitidos, em um clima de cordialidade e respeito, e, se não
é possível voltar a ser o mesmo, pois como diz o poeta: “nada do que foi será
do jeito que já foi um dia, pois, tudo passa, tudo sempre passará”, mas tentemos, pelo menos, que não se acabe.
Paulo
Roberto Alves da Silva
Juiz da 20°
Vara Cível do TJPE
Sócio do RC do Recife Frei Caneca
SÚMULA DA REUNIÃO PLENÁRIA,
DO RC DO RECIFE FREI CANECA,
REALIZADA
EM 12/SETEMBRO/2013.
Número de sócios ......................22
Sócios presentes......................14
Sócios ausentes........................08
Convidados e visitantes..............01
Sócios honorários.....................00
ABERTURA
Na hora regimental o presidente companheiro Almir Rodrigues, convocou o protocolo, companheiro
Wilmar Medeiros para compor a mesa.
MESA PRINCIPAL
O protocolo companheiro Wilmar
Medeiros anunciou a composição da mesa que contou além dele com o presidente Almir Rodrigues de Souza e com a secretária Miriam Provazzi.
SAUDAÇÃO A BANDEIRA
O presidente Almir
Rodrigues solicitou aos presentes
para que, de pé, saudassem a Bandeira
Nacional.
ORAÇÃO ROTÁRIA
A oração rotária ficou a cargo da companheira Telma Biscontini
que leu a seguinte prece:
“Se algo de errado lhe aconteceu na vida, não diga
que foi “vontade de Deus”.
Deus quer apenas nosso bem e nossa felicidade, e nos
dá os meios de sermos felizes.
O mal que vem sobre nós é resultado de nossos erros
do passado, de nossa ignorância.
Faça em seu redor uma sementeira de bondade e de
perdão, para que amanhã possa colher os frutos da paz e da felicidade”.
TEMPO DO PROTOCOLO
O protocolo companheiro Wilmar Medeiros registrou a presença da escritora e
nutricionista Miriam Medeiros, convidada
da companheira Telma Biscontini, pedindo
para ela uma saudação rotária.
TEMPO DA SECRETÁRIA
A secretaria oompanheira Miriam Provazzi registrou o recebimento dos
boletins dos clubes rotários do Recife e da Região Metropolitana, comentando
sobre seus editoriais.
Disse a companheira secretária, que os boletins
acima, ficarão na secretaria a disposição de quem queira melhor se inteirar dos
seus assuntos.
TEMPO DO PRESIDENTE
O presidente, companheiro Almir Rodrigues, agradeceu a presença de todos convidando-os para participar do almoço em
companheirismo:
.
Terminado o almoço, o protocolo companheiro Wilmar Medeiros, solicitou aos presentes que
retornassem aos seus lugares para dar
continuidade aos trabalhos.
COMUNICAÇÕES
E PROPOSTAS
Com a palavra o companheiro Paulo Alves da
Silva fez uma brilhante defesa do encontro de companheiros após a plenária, no terraço do Restaurante do
Circulo Militar do Recife
o qual ele
e o
saudoso companheiro Clóvis
Cabral, intitularam “Terceiro
Tempo“
que, dado a sua importância vai transcrito na página de rosto deste
boletim, como editorial.
O presidente companheiro Almir Rodrigues disse
que as
palavras do companheiro Paulo Roberto trouxeram saudosas memórias,
conclamando os companheiros para dar
continuidade ao “terceiro tempo” que é
uma forma salutar de companheirismo que
precisamos reconstruir.
Com a palavra o protocolo, companheiro Wilmar Medeiros reclamando de alguns
companheiros que continuam com conversas paralelas durante a plenária,
contrariando o que já disseram, como elogio, ao RCR Frei Canecas, pelo
respeito e a atenção durante a plenária.
Continuando o companheiro Wilmar Medeiros falou na festa literária
na cidade de Ipojuca, litoral sul do estado, até o próximo domingo.
A
companheira Márcia Jaci do Amaral
Lins falou sobre o companheirismo em
Garanhuns dizendo que até o momento somente 16 pessoas garantiram a sua inscrição e que o ônibus tem 44
lugares, sendo necessário talvez, completar com pessoas de outros clubes.
O presidente companheiro Almir Rodrigues falou na possibilidade da
forma de pagamento da mensalidade do clube ser através de boleto bancário para
facilitar os sócios.
Falou também o companheiro presidente sobre
a Fundação Perrone e sobre a proposta de
adicionar R$ 15,00 a mensalidade para ajuda àquela instituição o que não teve
unanimidade, ficando para ser o assunto debatido quando da reunião do Conselho
Diretor.
A companheira Telma Biscontini falou que ninguém deve contribuir por obrigação.
O companheiro Milton Dantas disse que
a sua contribuição já está
destinada ao Lar de Clara e que não tem
nenhum motivo para mudar.
O companheiro Antonio Maciel Lins, disse que o nosso RCR Frei Cancra, tem uma
tradição de ter no almoço um bom companheirismo, onde se pode falar à vontade,
como dizia o companheiro Clovis Cabral: “Companheirismo é a base de Rotary”.
Mas, durante a reunião, quando alguém está
falando, é deselegante conversas em
paralelo.
O presidente, companheiro, Almir Rodrigues, falou que as contribuições
às instituições filantrópicas, devem ser feitas sem o menor constrangimento, e que este será um dos assuntos para a
próxima plenária, quando acontecerá a reunião do Conselho Diretor.
ENCERRAMENTO
E, como nada mais houvesse a tratar e, dado
ao adiantado da hora, o presidente, companheiro Almir Rodrigues, deu por
encerrados os trabalhos, pedindo a todos para que, de pé, saudassem a Bandeira Nacional.
DOE
SANGUE
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